Deverão começar até o início de agosto as obras de alinhamento do Cais de Outeirinhos, entre os armazéns 23 e 29 do Porto de Santos. A previsão é que a primeira fase do projeto, que será feita entre o Cais da Marinha e o T-Grão, seja concluída até o final do próximo ano. Já a segunda etapa, entre o T-Grão e o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini, deve terminar até a Copa de 2014.
O prazo para o início dos trabalhos foi apresentado ontem pelo ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, durante visita ao complexo santista. Sua expectativa tem como base a divulgação do resultado da última fase (de preços) da licitação para execução da obra, publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União.
A melhor oferta (de menor valor) foi a do consórcio formado pela Serveng, pela Constremac e pela Constran, no valor de R$ 287,2 milhões. Mas isso ainda não significa que o grupo seja o vencedor da concorrência, pois a partir de hoje as empresas participantes têm o prazo de cinco dias para interpor recursos. Caso haja alguma manifestação, haverá o mesmo período para contra-recursos. Apenas depois desse trâmite, a estatal poderá publicar o resultado oficial da disputa.
A firma vencedora terá o prazo de 26 meses para concluir o serviço – se começar em agosto, poderá irá até outubro de 2014. No entanto, a Codesp espera que os trabalhos sejam finalizados antes de julho desse ano, quando será realizada a Copa de 2014 e operadoras trarão navios de cruzeiros ao Porto, com turistas para os jogos. Já está confirmada a vinda de um grupo de mexicanos, a bordo de dois navios.
Com o alinhamento do Cais de Outeirinhos, o terminal de cruzeiros terá condições de receber seis navios em suas proximidades. Atualmente, somente três embarcações conseguem atracar em frente ao terminal.
A bordo de uma lancha, ministro observou a evolução das
obras da Embraport, em Santos
Etapas
Conforme explicou o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente, a conclusão da primeira etapa das obras até o final do próximo ano já será suficiente para permitir a parada de mais navios no entorno do terminal. Essa fase inicial englobará os trechos 1, 2, 3 e 4. A escolha deles como prioridade para o início dos trabalhos visa evitar qualquer tipo de transtorno à movimentação do Porto. Ao todo são sete trechos.
“Se por ventura existirem obstáculos maiores (para começar a segunda fase), não há problema, porque fazendo os trechos 1, 2, 3 e 4, colocando em operação e mantendo a operação que já existe hoje no terminal (de cruzeiros), eu garanto para a Copa o mesmo resultado que se espera com a obra (finalizada)”, disse.
Segundo o diretor, a execução dos trechos 5, 6 e 7, que ficam em frente ao terminal de passageiros, tem como objetivo principal permitir o aprofundamento dos berços locais, dos atuais 7,5 metros para 15 metros, para que o Porto tenha chance de receber navios maiores. “Alguns navios de cruzeiro já têm nove metros e, nesse ponto, eles estão prejudicados”.
Nos primeiros trechos, a profundidade será elevada de 4,5 metros para 15 metros. A previsão é de que a segunda fase do projeto tenha início antes mesmo de ser finalizada a primeira etapa, disse Paulino. A execução simultânea contribuirá para que todo o serviço esteja concluído para o evento esportivo. “Vale lembrar que essa obra não é só para passageiros, mas é também para fazer a operação de cargas
fonte: Jornal A Tribuna
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