quinta-feira, 11 de abril de 2013

GREVE NAS ETEC´s 2013

Parece que foi ontem e já estamos de volta, na ultima greve fomos para as ruas, gritamos, protestamos, nos fizemos ouvir, voltamos a trabalhar contrariados com a direção de um sindicato que demonstrou estar totalmente despreparado para coordenar uma paralização com abrangência tão grande.
A greve acabou com a promessa de um novo plano de carreira, revisão dos salarios e outros benefícios seriam estudos, o tempo passou e nada aconteceu, e novamente estamos sendo feitos de idiotas por um governo autoritário que não liga a minima para os professores.
Agora o estopim foi a vergonha do BONUS que muito não receberam, minha escola foi uma delas, conseguimos um indice de aprovação de 83,8% e somos considerados INAPTOS para sermos merecedores do mérito.
Sexta feira dia 19/04 haverá uma mobilização de todas as escolas do estado, haverá caravana para todos irem a São Paulo, se voce não puder ir fique na sua escola, organize passeatas, faça a sociedade entender por que estamos parados. (infelizmente ainda existem aqueles que na sexta estarão viajando e aproveitando essas "férias" as custas dos que lutam por um melhor para todos.

PARALIZAÇÃO DIA 19/04 E GREVE GERAL A PARTIR DO DIA 22/04 POR TEMPO INDETERMINADO

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Empresários e consultores do setor portuário aguardam pacote



Empresários e consultores do setor portuário desconhecem os detalhes do novo pacote de concessões para os portos, que deverá ser lançado pelo Governo Federal nas próximas semanas. Porém, estão cientes das mudanças que precisam ser feitas. Com base em medidas previamente anunciadas pela União, alguns envolvidos no segmento já mostram seus anseios.

O presidente da Associação Brasileira de Terminais Portuários (ABTP), Willen Mantelli, é um dos que se mostrou ansioso pela apresentação das novas regras e tem uma opinião formada sobre os pontos que devem sofrer intervenções. E a questão da renovação dos contratos de arrendamento é vista como a mais delicada.

A expectativa é de que o tema seja incluído no novo pacote. Há anos se espera uma definição sobre o que ocorrerá com os contratos anteriores à Lei de Modernização dos Portos (8.630/93), se vão ser renovados ou passar por uma nova licitação. Para Mantelli, adaptar é a melhor solução. “A lei mandou, tem que adaptar (à legislação) – seja (ficando válido) por 50 anos, conforme previsto na Lei dos Portos, ou por 10 anos, de acordo com a AGU (Advocacia Geral da União)”, afirmou o presidente da ABTP.

Um dos argumentos a favor dessa linha de ação é a demora para licitar os terminais, o que acaba gerando insegurança nos investidores e deixando regiões como as do Norte e Nordeste desabastecidas.

Segundo Mantelli, as concorrências demoram muito para serem concluídas. Como exemplos, ele mencionou as licitações realizadas para os arrendamentos do antigo terminal da Vopak, na Ilha Barnabé, no Porto de Santos – em andamento há mais de um ano –, e de instalações nos complexos de Sepetiba (RJ) e Manaus (AM), iniciadas há oito anos e ainda não concluídas.

“Com a inércia do Governo, os terminais acabam perdendo seu valor. No Norte e no Nordeste, os terminais de combustíveis são fundamentais. Não há outra solução para abastecer”, explicou Mantelli.

As questões da Praticagem, da gestão dos portos e dos investimentos também foram abordadas pelo presidente da ABTP. “É preciso aumentar a oferta de práticos para reduzir custo e facilitar a negociação”, destacou.




Consultores defendem gestão portuária com menor interferência das autoridades


Willen Mantelli também aponta um excesso de “interferência” na administração dos complexos. Ele observa que há “muita autoridade” nos portos e não está vendo nada que indique uma reestruturação das Docas. “São em torno de oito ou dez ministérios que atuam. É muita autoridade para dizer não. Precisamos reduzir a interferência. Já temos a SEP (Secretaria de Portos, da Presidência da República), a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários)”.

Para o presidente da ABTP, a reestruturação das Docas também traria como vantagem a redução de custos, uma das propostas do Governo. “Há muitas tarefas obsoletas. Em Santos, Itatinga, por exemplo, deveria ser entregue à iniciativa privada. A administradora tem que cuidar do Porto, dos acessos, dragagem, licitações”.

Quando o assunto são os investimentos, Mantelli é objetivo. “Para aumentar os investimentos, é preciso dar segurança jurídica, reduzir burocracia, gerar confiança nos investidores”, garantiu.

Carga própria

O consultor portuário Marcos Vendramini resumiu em um item qual deveria ser o foco dos planos do Governo para os portos: eliminar a necessidade de carga própria para novos terminais, instituída pela Lei 6.620/ 2008. “Isso foi uma invenção e, se for eliminada, vai ajudar também a diminuir os custos. Mas é necessário que venha acompanhada da prorrogação dos contratos por mais 25 anos. Cortar custos é fazer competição”, disse Vendramini.

A revisão dos contratos de arrendamento para incentivar investimentos também foi vista como necessária pelo especialista. “A taxa de arrendamento hoje é muito alta, dando mais dinheiro ao Governo. Isso prejudica o investidor”.

Em relação ao incentivo à cabotagem (navegação entre portos da costa) previsto pela União, Vendramini lembrou que ainda há empecilhos para o crescimento do setor e observou que é necessário fazer uma pesquisa entre origem e destino das cargas. “Entre 60% e 80% das cargas no Brasil ficam entre o Sul e o Sudeste. Vai fazer cabotagem entre Santos, Rio de Janeiro e Paranaguá (PR), que são bem servidas de meios ferroviários e rodoviários? Quando tiver mais cargas no Norte e Nordeste, aí sim ela se tornará mais interessante”, disse.

Iniciativa privada

O advogado especialista em Direito Aduaneiro Felippe Breda vê o aumento da participação da iniciativa privada nos portos como uma saída para alavancar os investimentos e modernizar o setor. Ele acredita que as empresas podem desenvolver projetos com maior celeridade, resolvendo assim questões estruturais dos complexos, como acessos insuficientes, a necessidade de scanners e a implantação da cobertura em terminais para a operação de cargas a granel, entre outros.

“Mas também é importante que haja o rompimento do sistema jurídico”, comentou Breda, se referindo à necessidade de remodelação do formato de arrendamento que hoje oferece pouca margem para investimento. “Atualmente também há excesso de burocracia, o sistema é engessado, tudo tem que estar escrito

Fonte: Jornal A Tribuna 

domingo, 29 de julho de 2012

Condomínio Logistico


A construtora MBigucci prepara, para o próximo mês de setembro, a inauguração do MBigucci Business Park. Instalado em Diadema (SP), o empreendimento, que demandou investimentos de R$ 63 milhões, está localizado próximo às rodovias Anchieta e Imigrantes, que interligam a região do ABC ao Porto de Santos (SP). Além disso, o local possui acesso ao trecho Sul do Rodoanel, permitindo, também, contato direto da região ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), e às rodovias Dutra e Fernão Dias. Ao todo, o condomínio ocupa uma área total de 36.929,30 m², sendo 25.974,24 m² destinados à armazenagem.
O diretor de Marketing da MBigucci, Marcelo Bigucci, explica que já são disponibilizados dois tipos de galpões, A e B. O primeiro oferece 20 módulos de 1.025,40 m², enquanto o B tem seis módulos de 911,04 m². Ambos possuem pé-direito de 12 metros, com vão livre de 10,5 m e piso com capacidade para 5 toneladas por m². Vale lembrar que cada módulo é estruturado com duas docas elevadas e três vagas para veículos pequenos e duas para caminhões. “A área terá estrutura de alto padrão para o segmento industrial, sendo excelente para receber parques de logística”, garante.
Para o executivo, o lançamento é uma opção às empresas que precisam otimizar a gestão do transporte, reduzir os custos com fretes e driblar as restrições de circulação de veículos de cargas, como ocorre em São Paulo. O empreendimento oferece, ainda, portaria blindada, com segurança 24 horas, controle de acesso, sala de espera e acesso independente para carretas, estacionamento interno e externo para carros, caminhões, carretas e ônibus, restaurante e área de convivência para funcionários.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Falta de logística ameaça expansão de última fronteira agrícola em MT

Região do Araguaia é aposta para elevar produção de grãos.
No entanto, sofre com falta de trafegabilidade como na rota do calcário.


É na chamada última fronteira agrícola, na região do Araguaia mato-grossense, onde se prevê uma das últimas expansões da área agricultável no estado. Aos poucos, terras degradadas vão se tornando espaços propícios ao cultivo de lavouras de soja. Mas a expansão que ajudará o estado a elevar a safra de grãos não está ocorrendo com a velocidade que se previa, alertam produtores da região. Estradas sem condições de trafegabilidade estão dificultando a chegada de insumos até as propriedades rurais e impactado nas conversões, descreve Gilmar Dell'Osbell, presidente do Sindicato Rural de Querência, cidade a 912 quilômetros de Cuiabá, e vice-presidente leste da Associação dos Produtores de Soja e Milho.

De acordo com a Aprosoja, o Araguaia possui 6 milhões de hectares em áreas de pastagem. É a maior de Mato Grosso, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária. Destes 6 milhões de hectares, um total de 3,1 milhões possui mais condições de ser usado na agricultura. São áreas planas, já abertas e de solo degradado, que podem ser adaptados para o plantio de grãos.
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"Não se está conseguindo avançar na transformação da pecuária para a agricultura da forma como queriam [os produtores] em função que as estradas não têm condições nem para a chegada do calcário e nem para o escoamento da produção e o tráfego de qualquer tipo de veículo na época das chuvas", descreve Gilmar Dell'Osbell.

A preocupação é com a chamada 'rota do calcário', que compreende a MT-326 (ligando Cocalinho, a 765 quilômetros da capital, até a BR-158, já na divisa com o estado de Goiás) e cuja extensão soma imadamente 150 quilômetros. Na região estão localizadas as duas jazidas onde é produzido o calcário para atender produtores. Mas como explica o presidente do Sindicato Rural, trafegar pelo trecho onde não há asfalto está custando caro.

"É uma nova fronteira agrícola, mas não consegue avançar da forma que precisa recuperar as pastagens para transformá-las em lavouras em função também da falta de calcário por causa de se não se ter trafegabilidade", ressalta o produtor. Ainda segundo o dirigente, a demanda por este produto na região gira em torno de 1,3 milhão de toneladas.
Rota do Calcário na região do Araguaia matogrossense (Foto: Gilmar Dell'Osbell)

A rota, de pouco mais de 30 quilômetros na MT-326 entre o trevo de Nova Nazaré até a BR-158, seria a rota ideal para levar o calcário destas jazidas até as regiões produtoras de grãos localizadas no nordeste do estado. Porém, este trecho não está contemplado nos programas de pavimentação estadual. E aí que entram as reivindicações do setor produtivo.

Segundo Gilmar, ao invés desta rota de 30 quilômetros, o que está contemplado no programa de pavimentação é a MT-240, que liga o mesmo trevo de Nova Nazaré ao município de Água Boa, que tornará o percurso do calcário até as propriedades 40 quilômetros mais longo.

O resultado é um percurso maior e mais tempo na estrada, além do custo do frete, que fica mais caro. Para levarem o insumo até as sedes das fazendas, ou mesmo retirar a produção dos armazéns produtores pagam até R$ 2 por saca com o frete, de acordo com as distâncias das fazendas, explica Gilmar Dell'Osbell. "As usinas não incrementam a produção porque não têm jeito de escoar".

Indo a Goiás
Produtor em Nova Xavantina, a 651 quilômetros de Cuiabá, o produtor Endrigo Dalcin adquire os insumos necessários para as lavouras de soja e milho diretamente de Itaberaí (GO). Segundo ele, há mais vantagens em percorrer os quase 400 quilômetros que separam os municípios de Mato Grosso e Goiás que fazer os 160 quilômetros em direção à jazida em Cocalinho, no Araguaia mato-grossense.

Problemas fazem motorista interromper viagem
por rota do calcário (Foto: Gilmar Dell'Osbell)

"O acesso ao calcário é feito por estradas de chão. Mesmo sem asfalto, mas se tivesse a manutenção seria melhor, porque o tráfego na estrada é muito pesado", pondera o agricultor. Na ponta do lápis, apesar de andar mais o produtor tem pago menos na hora de comprar fertilizante no estado vizinho. A relação gira em torno de pouco mais de R$ 90 via Goiás para outros cerca de R$ 100 pela rota do calcário.

"Se tivesse o asfalto seriam mais fáceis os 160 quilômetros", acredita o produtor de Nova Xavantina.

Recursos
Parte dos recursos utilizados pelo governo do estado para obras nas rodovias estaduais originam-se do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab), cobrado no transporte de toda produção agrícola e pecuária e objetiva financiar o planejamento, execução e acompanhamento dos serviços nos setores de transporte e habitação do estado.

Somente em 2011 a arrecadação total somou R$ 568 milhões, com a soja contribuindo em R$ 123 milhões. No tocante às obras de melhorias nas estradas, o secretário estadual de Transportes, Arnaldo Alves, afirma que neste ano o governo deve destinar R$ 2,2 bilhões para atender às obras nas rodovias.

Em função das obras para a Copa do Mundo em Cuiabá, o Fethab deve direcionar em torno de R$ 1 bilhão para as demandas.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Rumo dobra capacidade com novo equipamento

A capacidade de movimentação de açúcar no terminal da Rumo Logística será duplicada. Tudo por conta da compra de um novo shiploader - equipamento utilizado para operações de carregamento de materiais a granel – com capacidade para embarcar duas mil toneladas por hora. O novo equipamento foi adquirido por R$ 35 milhões e entrará em funcionamento até o final deste mês.

Além de agilizar o embarque dos navios, o novo shiploader será capaz de gerar energia, que será devolvida para a própria rede, tornando-se uma fonte limpa e que também otimizará o consumo local. Neste momento, o equipamento está sendo submetido a testes com cargas.

O novo shiploader também permitirá que a empresa realize carregamentos de navios do tipo Cape Size (120 mil DWT), o que não era possível ser feito com o modelo antigo, já que ele atendia somente navios Panamax (60 mil DWT).

Fabricado com a mais moderna tecnologia, o novo maquinário poderá ser operado diretamente da sala de controle ou através de uma cabine de operação situada no topo do shiploader. Uma outra forma de operação será feita por meio de um joystick, onde o funcionário guiará a máquina de dentro do navio que estará sendo carregado.

A substituição do shiploader trará uma redução de 33% no tempo de embarque do terminal da Rumo Logística. Se hoje o tempo médio é de 30 horas por berço, com a mudança haverá uma diminuição desse número para 20 horas. O novo equipamento irá potencializar a capacidade dos dois berços existentes no terminal da empresa para 6 mil toneladas embarcadas por hora.

Energia

Sempre que estiver em funcionamento, o novo shiploader irá gerar energia. Isso ocorrerá toda vez que a lança do shiploader descer para carregar o porão do navio. Esta operação se repete em média 20 vezes por navio carregado.

A instalação do novo equipamento irá elevar de maneira significativa a capacidade de embarque da empresa, e de forma mais rápida, além de contribuir para a redução no tempo de espera dos navios de todo o Porto de Santos.

Todas essas iniciativas integram o plano de investimentos de R$ 1,3 bilhão para a reversão do modal rodoviário para o ferroviário, que já está sendo colocado em prática.

Ações

Entre as ações previstas pela empresa, está a construção de uma cobertura de 21 mil metros quadrados para permitir o embarque de açúcar também em dias de chuva. A expectativa é de que a estrutura esteja pronta para a safra de 2013. O projeto vai custar R$ 65 milhões.

Recentemente, a Rumo também investiu R$ 41 milhões na aquisição de 200 novos vagões que serão entregues até outubro deste ano. Com este aporte, a empresa passa a ter em sua frota 929 modernos vagões que serão empregados no projeto da empresa de transportar 11 milhões de toneladas de açúcar e grãos até 2014.

Fonte: Jornal A Tribuna

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Super Porto do Açu - Expectativa é iniciar as operações em 2013



A LLX, empresa de logística do Grupo EBX, prepara para 2013 o início das operações do Superporto do Açu, complexo portuário de uso misto localizado em São João da Barra (RJ). A Revista Tecnologística visitou, no dia 16 de julho, as obras do empreendimento – instalado em uma área de 90 km² – iniciadas em outubro de 2007.

O Superporto contará com 17 km de píer, 21 metros de calado – com possibilidade de expansão para 26 m – e poderá receber simultaneamente até 47 embarcações em dois terminais, o TX1, offshore, e o TX2, onshore. Ao todo, o porto demandará investimentos de R$ 3,8 bilhões e terá capacidade para movimentar 350 milhões de toneladas por ano entre importações e exportações.

O gerente-geral de Engenharia da LLX, Luiz Otávio de Amorim, informa que o início das operações está marcado para o segundo semestre de 2013. “Até lá, 90% das estruturas offshore e 70% da onshore estarão concluídas. Ao todo, 65% da infraestrutura total do porto estará finalizada”, diz.

O TX1 será dotado de três píeres, num total de 4 km de cais, e terá nove berços – cinco para movimentação de petróleo e quatro para minério. O acesso é realizado por meio de uma ponte com 3 km de extensão. Já o TX2, onshore com 13 km de cais, está sendo instalado no entorno de um canal para navegação com 6,5 km de extensão, largura de 300 m e bacia de evolução com 1 km. Atualmente, 2,5 km do canal já foram realizados. No local, serão movimentados produtos siderúrgicos, carvão ferro gusa, escória e granito, além de granéis líquidos e sólidos.



Além dos investimentos em estruturas de atracação, o destaque no Açu fica por conta das obras de acesso. Amorim explica que será construída, por exemplo, uma via dedicada à movimentação de cargas superdimensionadas. “Ela terá 6 km de extensão, 25 m de largura e ligará o polo metalmecânico, instalado dentro do complexo, ao cais do TX2”, diz. A ferrovia também foi lembrada. O gerente-geral afirma que uma linha de 43 km será concebida para ligar o porto à malha da Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Ele lembra, ainda, que no km 27 a linha dará acesso à BR 101.

Complexo

Projetado com base no moderno conceito porto-indústria, o Superporto do Açu contará com um Distrito Industrial em área contígua, além de uma retroárea para armazenamento dos produtos que serão movimentados.

Essas áreas, em conjunto com o porto, formarão o Complexo Industrial do Superporto do Açu. Nele serão instaladas siderúrgicas, cimenteiras, base de estocagem para granéis líquidos, polo metalmecânico, Unidade de Construção Naval da OSX (UCN) – empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX –, complexo termelétrico da MPX (empresa de energia do Grupo EBX), plantas de pelotização de minério de ferro, unidade para tratamento de petróleo, indústrias offshore, indústrias de tecnologia da informação e pátio logístico.

A UCN é uma das apostas. Isso porque, a unidade, que tem previsão de iniciar as operações no segundo trimestre de 2013, já conta com uma carteira de pedidos estimada em quase US$ 1 bilhão. O gerente-executivo da Unidade de Construção Naval, Ivo Dworschak, conta que foram encomendados 11 navios tanques com capacidade para 48 mil t cada, num total de US$ 732 milhões, e um navio PLSV, destinado ao lançamento e instalação no fundo do mar de linhas submarinas flexíveis, orçado em US$ 263 milhões. “Essas entregas devem ser realizadas entre 2014 e 2017”, anuncia.

A unidade de construção possui 2.400 m de cais, podendo ser expandido para 3.200 m, um dique seco para montagem das embarcações e capacidade para produzir ao mesmo tempo 11 navios do tipo FPSO, utilizados na exploração, armazenamento e transferência de petróleo, e oito plataformas fixas para exploração de petróleo e gás natural, chamadas WHP. Segundo Dworschak, o objetivo da UCN é estimular a indústria naval brasileira e trazer para o complexo os fornecedores. “Nosso objetivo é de que os navios produzidos sejam 70% nacionalizados”, afirma.

Fonte: Tecnologística

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Duplicação de linha férrea deve tirar 1.500 caminhões das vias



O primeiro trecho da duplicação da via férrea que liga as cidades de Campinas e Santos será concluída em outubro próximo. A obra será responsável por agilizar a chegada de cargas ao Porto de Santos e dobrar o número de trens que chegam ao complexo. A via duplicada fica entre Perequê e Cubatão e custou R$ 26 milhões, investidos pela América Latina Logística (ALL) e pela Rumo Logística.

O projeto total será responsável pela retirada de 1.500 caminhões das estradas. Esta redução no número de veículos nas vias que dão acesso ao Porto de Santos é um pedido de usuários do complexo, já que, com o aumento da movimentação de cargas, os acessos rodoviários ficam cada vez mais comprometidos.

A obra faz parte da duplicação de 383 quilômetros da ferrovia, que começa em Campinas, no interior do Estado, e chega a Santos. Por conta da grande extensão da malha ferroviária, o projeto foi dividido em pequenos trechos que estão sendo executados em paralelo.

A obra do trecho de Cubatão até o bairro do Valongo está prevista para começar em outubro, assim que a primeira faixa duplicada for entregue. Serão mais quatro quilômetros de extensão de vias férreas, capazes de levar carga até o complexo santista.

A previsão da ALL é que a obra em Santos seja concluída no primeiro trimestre do ano que vem. Enquanto isso, outras frentes já estão sendo realizadas no interior do Estado, próximo à região de Campinas, onde a via férrea tem origem.




A obra na Baixada Santista faz parte da duplicação de 383 quilômetros da ferrovia,


Capacidade

No trecho da Baixada Santista, a nova estrutura ferroviária vai dobrar o número de trens em circulação na Margem Direita (Santos) do complexo. Na extensão entre Perequê e Cubatão, o aumento será de 30 para 60 vagões por dia.

Ainda é necessária a reformulação da Ponte do Casqueiro, que fica em Cubatão, para a conclusão do trecho que liga a cidade à Serra do Mar. Na região, existe uma bifurcação, que divide o tráfego de trens da MRS Logística e da ALL. Os vagões da primeira empresa chegam à Baixada através do sistema cremalheira.

“Em termos de volume a granel na Margem Direita esperamos chegar a 9 milhões de toneladas de açúcar por ano”, explica o gerente da Unidade de Produção da ALL em Santos, Leonardo Pires do Prado.

No ano passado, 4,7 milhões de toneladas de açúcar foram transportados pela ALL em direção ao Porto de Santos. Segundo o executivo, a companhia já tem grande participação no transporte de cargas que são levadas ao corredor de exportação e pretende expandir a atuação no transporte de granéis.

Com a conclusão da obra, a ideia é aumentar a capacidade de transporte e também operar as cargas que partem para os terminais que ficam na região próxima à imagem de Nossa Senhora de Fátima, a Santa, no Porto de Santos.

“A obra gera um aumento na velocidade e na capacidade de circulação de trens para a Margem Direita. Irá viabilizar um ganho significativo no volume total movimentado por ferrovia no Porto de Santos, principalmente no segmento de açúcar a granel”, revela o gerente.

Serviço

A obra foi iniciada em janeiro de 2011 e abrange uma extensão de 11,5 quilômetros de vias. O número de profissionais envolvidos chega a 180.

De acordo com a ALL, para a duplicação, foram utilizados 31 mil metros de trilhos de maior capacidade de suporte. Outros 26 mil dormentes ecológicos feitos em madeira reflorestada foram instalados na duplicação da ferrovia.

“Além dos ganhos de produtividade, é importante destacar o aumento na segurança com a melhoria da infraestrutura da plataforma, utilização de materiais e equipamentos novos de superestrutura e o cerceamento da segregação da ferrovia no perímetro urbano”, afirma o superintendente de Projetos e Infraestrutura da concessionária, Sildomar Arruda.



Fonte: Jornal A Tribuna - Santos

terça-feira, 17 de julho de 2012

Fatec de Praia Grande abre inscrições para cursos de férias

Aulas são voltadas a estudantes e comunidade em geral.
Cursos oferecidos possuem certificados e carga horária entre 4 e 12 horas.

A Faculdade de Tecnologia de Praia Grande, no litoral de São Paulo, abre inscrições abertas para diversos cursos de férias voltados a estudantes e comunidade em geral.

Os interessados podem se inscrever nas oficinas de linguagem corporal e neurolinguística, oratória, logística de terminal de contêineres vazios, sistemas integrados de gestão (ERP/SAP) para pequenas e médias empresas, desenvolvimento de site com CMS – Wordpress, desafios da tecnologia do pré-sal, telemarketing, práticas de microscopia, vistoria e reparo de contêineres, inglês para viagem, inglês para negócios, inglês para conversação e CEP - Controle Estatísticos de Processos.

As atividades ocorrerão entre os dias 23 e 28 de julho. As inscrições podem ser feitas pelo site da Fatec ou na própria instituição, localizada na Praça 19 de Janeiro, 144, no Boqueirão, das 14 às 20 horas. Os cursos oferecidos possuem certificados e carga horária entre 4 e 12 horas. Para alguns deles, as vagas são limitadas, a serem preenchidas por ordem de chegada das inscrições.



Confira a programação completa no site:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2012/07/fatec-de-praia-grande-abre-inscricoes-para-cursos-de-ferias.html

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Alvo de ação do MPF, ALL defende investimentos na malha paulista

De um jeito ou de outro o modal ferroviário vai ganhando novos investimentos.

A América Latina Logística (ALL) divulgou nota hoje afirmando que já está substituindo trilhos no interior do Estado de São Paulo, após o Ministério Público Federal (MFP) divulgar que instaurou ação civil pública para que a empresa corrija problemas de infraestrutura na região.

Em nota, a ALL diz que ainda não foi comunicada oficialmente e defende os investimentos nos trechos alvos da ação do MPF. A companhia afirma que está implantando novos trilhos em Sumaré, Americana, Limeira, Mairinque, Campinas e na região de Itu. 'São trilhos mais robustos, seguros e de maior capacidade de carga', informa trecho do texto enviado pela assessoria de imprensa da companhia.

Neste ano, segundo a empresa, estão sendo investidos R$ 26 milhões em manutenção e troca de trilhos na região. Em 2011, diz, foram R$ 17 milhões.

Ação

O MPF divulgou hoje que ajuizou uma ação civil pública com pedido de liminar para que a ALL corrija problemas de infraestrutura da malha ferroviária no interior de São Paulo.

Segundo Fausto Kozo Matsumoto Kosaka, procurador da República, as condições da linha estão causando acidentes, problemas ambientais e poluição sonora. O MPF solicita que a ALL realize, em 90 dias, vistoria do trecho e reparos para assegurar a segurança da operação.

A ação pede que também sejam responsabilizados a União, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), além dos municípios de Americana, Limeira, Cordeirópolis, Rio Claro, Itirapina, Nova Odessa e Santa Gertrudeso. O MPF requisita multa diária de R$ 100 mil a cada réu, caso seja descumprida ordem judicial concedida de modo definitivo.

(Fábio Pupo | Valor)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Roubos de cargas nas rodovias de acesso ao Porto quase dobram

As rodovias das regiões da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, que dão acesso ao Porto de Santos, aparecem na segunda posição do ranking de roubo de cargas nas estradas do interior do Estado. O Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo Interior (Deinter) 6, que abrange os 24 municípios, perde apenas para o Deinter 2, que reúne 38 cidades da região de Campinas, no interior.

Em maio, o índice de crimes praticamente dobrou na comparação com o ano passado na região. No quinto mês deste ano, 40 roubos s foram registrados no Deinter 6. Já, no mesmo período do ano passado foram 21 ocorrências.




Nos cinco primeiros meses do ano, foram registrados 143 roubos de cargas. Em 2011, foram 132 no períodoA listagem, feita pela Secretaria Estadual de Segurança Pública, aponta a localização do cais santista e o grande fluxo de mercadorias que trafegam por esta região como os principais motivos para o índice de roubo de mercadorias. Na área de abrangência do Deinter 6, as rodovias Anchieta e dos Imigrantes são responsáveis pelo escoamento e abastecimento de carga entre o Porto de Santos e as principais regiões do Estado e do País.

Já a BR-116, que passa pelos municípios do Vale do Ribeira, é responsável pela ligação viária entre o complexo santista e a região Sul do País. Os roubos também aconteceram na Rodovia Cônego Domênico Rangoni (SP 248/55, antiga Piaçaguera-Guarujá), e na Rodovia Padre Manuel da Nóbrega (SP 55).

Nos cinco primeiros meses do ano, período em que as estatísticas estão disponíveis, foram registrados 143 roubos de cargas nas rodovias da Baixada Santista. No mesmo período do ano passado, 132 ocorrências foram contabilizadas.

Mas, de acordo com os especialistas em segurança, a situação não é tão crítica como parece. O motivo é a forma de contagem dos crimes, realizado pela Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Segundo o órgão, o princípio da transparência obriga que as ocorrências envolvendo roubo a caminhões ou veículos de entrega de mercadorias em área urbana sejam contabilizados como roubo de cargas. Neste caso, até assaltos envolvendo carteiros e suas bolsas de correspondência entram nas estatísticas.

Se um caminhão de bebidas tem o motorista abordado e roubado no instante em que está realizando a entrega e apenas uma ou algumas caixas do produto são roubadas, a ocorrência também é registrada como roubo de cargas. Porém, isto só acontece quando os bandidos não roubam também o veículo.

Para comprovar a discrepância entre os dados, pode-se observar os números fechados do ano passado. No levantamento do Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan), o total de ocorrências de roubo de cargas registradas na região chegou a 147. Já os números da Secretaria Estadual de Segurança Pública são bem maiores e alcançam 364 crimes.

O primeiro dado é referente às ocorrências envolvendo cargas de alto valor econômico, como as transportadas em contêineres. Já o segundo abrange todos crimes em que mercadorias são roubadas, independentemente do valor.

Investigações

As cargas de maior valor, que têm o Porto de Santos como origem ou destino são repassadas à receptores que comercializam as mercadorias. Neste ano, 30 pessoas ligadas a quadrilhas de roubo ou furto de cargas foram presas. Cargas conteinerizadas, de açúcar e café, são as mais procuradas por bandidos.

De acordo com órgão estadual de segurança, a recuperação de cargas roubadas ocorre com mais sucesso quando a comunicação do crime é feita com antecedência pela pessoa que sofreu o assalto. O encontro das cargas acontece em locais próximos às áreas urbanas, geralmente em periferias, longe de grandes centros.

Geralmente, os crimes são cometidos por quadrilhas especializadas, formadas por membros com funções específicas e divididas. Cada um é responsável por uma etapa do crime, desde a abordagem até a destinação final da carga. O primeiro contato com o veículo que será roubado ocorre com a utilização de um ou mais veículos, seguida da retenção do motorista, até que a carga seja guardada em local seguro para o bando.

Um grupo formado por integrantes das polícias Civil, Militar e Federal, além de membros dos sindicatos das transportadoras e dos motoristas, se reúne mensalmente para discutir formas de prevenir os roubos de cargas na Baixada Santista e no Vale do Ribeira.