Assembleia avalia movimento, mantém a greve e convoca ato público para segunda, 13/6, durante negociação
Nesta sexta-feira, 10 de junho, funcionários e professores em greve realizaram uma assembleia de avaliação do movimento. A assembleia aconteceu no campus da FATEC/SP. Nas falas dos presentes, ficou patente uma grande indignação da categoria com a postura do governo de São Paulo com a educação pública do estado, em especial com a educação técnica e tecnológica.
A avaliação teve dois focos centrais:
- O movimento vem sendo marcado pela truculência da Superintendência do Ceeteps e do governo Alckmin, que não têm poupado medidas repressivas e de intimidação nas unidades em luta (substituição de grevistas, corte de ponto etc), inclusive a partir da desinformação e da divulgação de inverdades.
- A força da mobilização é a única responsável pela movimentação do governo Alckmin, que se viu forçado a divulgar um reajuste (11%) e a apresentar medidas como a progressão automática das faixas iniciais docentes, bem como as “promessas” de novas medidas para os funcionários até 20/6. A avaliação é que tais medidas são totalmente insuficientes frente ao enorme arrocho salarial que se abate sobre a categoria, mas que só vieram a partir do momento em que a categoria soltou a voz e foi à greve.
Indicativos
A assembleia aprovou a realização de um ato público na segunda-feira, 13 de junho , a partir das 14 horas, em frente à Secretaria de Desenvolvimento (Rua Bela Cintra, 847, próximo à estação Consolação do metrô). Neste mesmo dia, a partir das 15h30, está marcada uma negociação que envolverá os representantes do Sinteps/Comando Central de Greve, secretarias de Gestão e de Desenvolvimento, superintendência do Ceeteps.
Logo após o ato público e a negociação, será realizada nova assembleia de avaliação do movimento, no mesmo local.
Espero que a categoria consiga obter sucesso com essa greve.
ResponderExcluirChega a ser ridículo que algumas categorias como as de educação, saúde e segurança precisem ficar pedindo esmolas enquanto nossos representantes políticos estipulem seus próprios reajustes.