Não há dúvida que a descoberta da camada de pré-sal na Bacia de Santos abriu novas perspectivas para o desenvolvimento integrado da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), que engloba os municípios de Santos, São Vicente, Cubatão, Guarujá, Bertioga, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém e Peruíbe. E que essas perspectivas vêm se somar àquelas que já existiam em função do crescimento de um porto que, em 14 anos, conforme previsões oficiais, movimentará três vezes mais cargas que o volume atual.
É verdade que o Porto de Santos já está operando próximo ao seu limite, mas há pelo menos algumas obras previstas ou em andamento que podem, se não eliminar, pelo menos reduzir o número de gargalos tanto no acesso marítimo, com o aprofundamento do canal de navegação, como no terrestre e na movimentação de produtos. O outro dado é que, em função do pré-sal, abre-se uma fase favorável à revitalização de um setor que já foi mais desenvolvido, mas que, nos últimos tempos, andava por baixo: o da construção naval.
Como se sabe, até porque é inviável sustentar por mais tempo a atual e distorcida matriz de transporte, o País precisa investir também na recuperação do seu sistema de cabotagem que tantas vantagens apresenta em relação aos demais modais. Dessa maneira, tanto num como noutro setor, está claro que o Brasil precisará de novos navios, mesmo porque a idade média da frota nacional é superior a duas décadas.
Sem contar que os preços pagos com o afretamento de navio estrangeiro, nos últimos seis anos, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), chegaram a US$ 7 bilhões, recursos que teriam sido suficientes para a construção de pelo menos 50 novos navios.
E não basta imaginar que apenas a criação de estaleiros em municípios da RMBS, que por si só seriam capazes de abrir muito espaço para a contratação de mão de obra especializada, mas lembrar que, ao redor da construção naval, sempre surgem os empregos oferecidos pelas empresas fornecedoras de equipamentos e peças para embarcações.
Portanto, o que se espera é que a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), órgãos ligados ao Governo do Estado, articulem-se para oferecer espaço e condições para esse setor que engloba dois segmentos: o primeiro são os estaleiros de construção de embarcações e de apoio às atividades offshore, os chamados supply base, bem como o de manutenção; o segundo é o setor de manutenção e apoio aos grandes navios. Isso inclui a participação das universidades locais privadas e públicas com investimentos em pesquisas e desenvolvimento e na formação de recursos humanos.
Em outras palavras: se pretende continuar como o grande porto brasileiro nos próximos 25 anos, o Porto de Santos terá de deixar de ser apenas um ponto de embarque e desembarque de cargas, passando a atuar também como pólo industrial da área de petróleo e gás e logística. E para isso é fundamental o seu desenvolvimento integrado ao dos nove municípios da RMBS.
É verdade que o Porto de Santos já está operando próximo ao seu limite, mas há pelo menos algumas obras previstas ou em andamento que podem, se não eliminar, pelo menos reduzir o número de gargalos tanto no acesso marítimo, com o aprofundamento do canal de navegação, como no terrestre e na movimentação de produtos. O outro dado é que, em função do pré-sal, abre-se uma fase favorável à revitalização de um setor que já foi mais desenvolvido, mas que, nos últimos tempos, andava por baixo: o da construção naval.
Como se sabe, até porque é inviável sustentar por mais tempo a atual e distorcida matriz de transporte, o País precisa investir também na recuperação do seu sistema de cabotagem que tantas vantagens apresenta em relação aos demais modais. Dessa maneira, tanto num como noutro setor, está claro que o Brasil precisará de novos navios, mesmo porque a idade média da frota nacional é superior a duas décadas.
Sem contar que os preços pagos com o afretamento de navio estrangeiro, nos últimos seis anos, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), chegaram a US$ 7 bilhões, recursos que teriam sido suficientes para a construção de pelo menos 50 novos navios.
E não basta imaginar que apenas a criação de estaleiros em municípios da RMBS, que por si só seriam capazes de abrir muito espaço para a contratação de mão de obra especializada, mas lembrar que, ao redor da construção naval, sempre surgem os empregos oferecidos pelas empresas fornecedoras de equipamentos e peças para embarcações.
Portanto, o que se espera é que a Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem) e o Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana da Baixada Santista (Condesb), órgãos ligados ao Governo do Estado, articulem-se para oferecer espaço e condições para esse setor que engloba dois segmentos: o primeiro são os estaleiros de construção de embarcações e de apoio às atividades offshore, os chamados supply base, bem como o de manutenção; o segundo é o setor de manutenção e apoio aos grandes navios. Isso inclui a participação das universidades locais privadas e públicas com investimentos em pesquisas e desenvolvimento e na formação de recursos humanos.
Em outras palavras: se pretende continuar como o grande porto brasileiro nos próximos 25 anos, o Porto de Santos terá de deixar de ser apenas um ponto de embarque e desembarque de cargas, passando a atuar também como pólo industrial da área de petróleo e gás e logística. E para isso é fundamental o seu desenvolvimento integrado ao dos nove municípios da RMBS.
Fonte: http://www.newscomex.com.br/mostra_artigo.php?codigo=539
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