Dragagem avança no trecho entre Alemoa e Paquetá
Fernanda Balbino
A dragagem de aprofundamento no trecho 4 do canal do Porto de Santos – que vai da Alemoa ao Paquetá – já está com 10% dos trabalhos concluídos. A informação foi dada pelo presidente da DTA Engenharia, uma das empresas que integram o consórcio Draga Brasil, João Acácio Gomes. A obra começou no dia 24 de janeiro e a previsão da Secretaria de Portos é concluí-la até 30 de setembro deste ano. O prazo ainda pode ser adiantado em um mês, com o uso de uma nova draga.
Este é o último trecho do canaldo Porto a ser aprofundado. Da região do Paquetá até a barra (exceto nas proximidades das rochas de Teffé e Itapema), a via marítima já apresenta 15 metros de profundidade. O serviço é realizado pelo consórcio Draga Brasil.
Apesar de o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente, ter declarado que a dragagem nesse trecho começaria apenas neste mês, a SEP informou que a obra teve início no final de janeiro.
A SEP é responsável pela fiscalização da obra e de seu contrato de execução, além das expedições de ordens de serviço.A Autoridade Portuária é apenas
informada sobre o andamento dos trabalhos.
O trecho 4, de 5,2 quilômetros de extensão, é o maior em termos de volume a ser dragado. Serão aproximadamente 5,4 milhões de metros cúbicos de sedimentos
que serão retirados do fundo do estuário.
Acácio afirmou que, neste trecho, as águas são mais rasas e, em alguns pontos, têm apenas 5 ou 6 metros de profundidade. “É uma área que tem um planejamento
mais meticuloso. Fatores como solo, geometria e equipamentos devem ser analisados detalhadamente”.
Conforme divulgado por A Tribuna no último dia 2, devido à localização do trecho, a draga fará menos viagens por dia até a área de descarte, que fica mais afastada. Mas segundo a SEP, a distância não atrasará o andamento da obra.
A Secretaria informou que, a princípio, não há necessidade de disponibilizar uma nova draga para o serviço. As dragas Hang Jun 5001 e a Xin Hai Hu, que operaram nos trechos 1, 2 e 3, serão usadas no 4. O órgão explicou ainda que um outro equipamento daria apenas mais celeridade ao serviço, que está seguindo
o cronograma estabelecido.
De acordo com o presidente da DTA, uma nova draga já está em Santos, mas não está operando. É a Hang Jun 3001, que tem capacidade para dragar até 3mil metros cúbicos de sedimentos. Acácio considera que, se a nova draga for usada, a obra poderá ser entregue antes do previsto pela SEP, em agosto próximo.
Este é o último trecho do canaldo Porto a ser aprofundado. Da região do Paquetá até a barra (exceto nas proximidades das rochas de Teffé e Itapema), a via marítima já apresenta 15 metros de profundidade. O serviço é realizado pelo consórcio Draga Brasil.
Apesar de o diretor de Infraestrutura e Execução de Obras da Codesp, Paulino Moreira Vicente, ter declarado que a dragagem nesse trecho começaria apenas neste mês, a SEP informou que a obra teve início no final de janeiro.
A SEP é responsável pela fiscalização da obra e de seu contrato de execução, além das expedições de ordens de serviço.A Autoridade Portuária é apenas
informada sobre o andamento dos trabalhos.
O trecho 4, de 5,2 quilômetros de extensão, é o maior em termos de volume a ser dragado. Serão aproximadamente 5,4 milhões de metros cúbicos de sedimentos
que serão retirados do fundo do estuário.
Acácio afirmou que, neste trecho, as águas são mais rasas e, em alguns pontos, têm apenas 5 ou 6 metros de profundidade. “É uma área que tem um planejamento
mais meticuloso. Fatores como solo, geometria e equipamentos devem ser analisados detalhadamente”.
Conforme divulgado por A Tribuna no último dia 2, devido à localização do trecho, a draga fará menos viagens por dia até a área de descarte, que fica mais afastada. Mas segundo a SEP, a distância não atrasará o andamento da obra.
A Secretaria informou que, a princípio, não há necessidade de disponibilizar uma nova draga para o serviço. As dragas Hang Jun 5001 e a Xin Hai Hu, que operaram nos trechos 1, 2 e 3, serão usadas no 4. O órgão explicou ainda que um outro equipamento daria apenas mais celeridade ao serviço, que está seguindo
o cronograma estabelecido.
De acordo com o presidente da DTA, uma nova draga já está em Santos, mas não está operando. É a Hang Jun 3001, que tem capacidade para dragar até 3mil metros cúbicos de sedimentos. Acácio considera que, se a nova draga for usada, a obra poderá ser entregue antes do previsto pela SEP, em agosto próximo.
Próximos passos
Os três trechos já dragados somam 19 quilômetros de extensão, da barra até o Armazém 6, no Paquetá. Nessa área, a profundidade era de 12 metros.
Existem ainda três obstáculos que devem ser retirados do canal para que ele passe dos 150 para os 220 metros de largura. São as pedras de Tefeé e Itapema e os destroços do navio Ais Giorgis, naufragado há 31 anos. Enquanto esses materiais não forem retirados, a Codesp terá a nova profundidade homologada pela Capitania dos Portos com “redução provisória da largura do canal”.
As duas pedras dificultam a navegação pois estão localizadas em locais que diminuem a largura do canal. A de Tefeé fica entre o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini e os silos do Armazém 26, a 12,5 metros de profundidade. A outra, a de Itapema, está a dez metros de profundidade, na direção do Armazém 12, próxima do Forte de Itapema, em Vicente de Carvalho.
A remoção das pedras (derrocagem) tinha início previsto para o final do mês passado, mas começará em julho. O serviço, que custará R$ 25,5 milhões e será viabilizado pela SEP, deve ficar pronto em aproximadamente quatro meses.
Já a retirada dos destroços do navio Ais Giorgis será licitada pela Codesp este mês.
Os três trechos já dragados somam 19 quilômetros de extensão, da barra até o Armazém 6, no Paquetá. Nessa área, a profundidade era de 12 metros.
Existem ainda três obstáculos que devem ser retirados do canal para que ele passe dos 150 para os 220 metros de largura. São as pedras de Tefeé e Itapema e os destroços do navio Ais Giorgis, naufragado há 31 anos. Enquanto esses materiais não forem retirados, a Codesp terá a nova profundidade homologada pela Capitania dos Portos com “redução provisória da largura do canal”.
As duas pedras dificultam a navegação pois estão localizadas em locais que diminuem a largura do canal. A de Tefeé fica entre o Terminal de Passageiros Giusfredo Santini e os silos do Armazém 26, a 12,5 metros de profundidade. A outra, a de Itapema, está a dez metros de profundidade, na direção do Armazém 12, próxima do Forte de Itapema, em Vicente de Carvalho.
A remoção das pedras (derrocagem) tinha início previsto para o final do mês passado, mas começará em julho. O serviço, que custará R$ 25,5 milhões e será viabilizado pela SEP, deve ficar pronto em aproximadamente quatro meses.
Já a retirada dos destroços do navio Ais Giorgis será licitada pela Codesp este mês.
FONTE JORNAL "A TRIBUNA" 18/03/2011
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