Uma parcela de 24% dos contêineres que ficam além do tempo necessário em terminais do Porto de Santos tem erros na documentação enviada por agentes de importação e despachantes aduaneiros. O dado foi apresentado pelo diretor-superintendente da companhia de navegação Hamburg Süd, Julian Thomas, em reunião no Comitê de usuários dos Portos e Aeroportos do Estado de São Paulo (Comus), na Capital.
Nesses casos, a demora na estadia dos contêineres é causada por divergências nos dados da documentação da carga.
O processo de importação deve obedecer uma série de exigências burocráticas e administrativas, que são avaliadas pela Receita Federal. Porém, quando existe algum problema envolvendo a descrição da carga, ela fica retida até que o impasse seja esclarecido.
Segundo Thomas, a conscientização do mercado sobre a necessidade de agilizar a operação é a uma das principais maneiras de reduzir custos e aumentar a capacidade de movimentação de contêineres no Porto.
O diretor da Hamburg Süd acredita que é necessária a união de esforços para atingir o objetivo maior - o atendimento à demanda."O foco da nossa discussão é a maximização do uso da infraestrutura existente.Temos que procurar medidas
a curto prazo para resolver problemas que estão acontecendo agora", afirmou.
Para o coordenador do Comus, José Cândido Sena, os dados apresentados ontem vão ao encontro das discussões realizadas pelo Comitê. "É ruim falarmos da ineficiência de um serviço, mas temos que falar nela para identificar problemas e soluções".
Segundo Sena, os terminais não podem ser "formadores de estoques". A tendência é que, com pátios lotados, o terminal perca eficiência. "Como trabalhar com um cenário de aumento nas importações e nas exportações, comos novos terminais só operando em 24 meses?", questionou o coordenador do Comitê, referindo-se aos novos terminais da Embraport e da Brasil Terminal Portuário, atualmente em construção e que, juntos, aumentarão em 50% a capacidade do Porto de Santos de operar contêineres.
Nesses casos, a demora na estadia dos contêineres é causada por divergências nos dados da documentação da carga.
O processo de importação deve obedecer uma série de exigências burocráticas e administrativas, que são avaliadas pela Receita Federal. Porém, quando existe algum problema envolvendo a descrição da carga, ela fica retida até que o impasse seja esclarecido.
Segundo Thomas, a conscientização do mercado sobre a necessidade de agilizar a operação é a uma das principais maneiras de reduzir custos e aumentar a capacidade de movimentação de contêineres no Porto.
O diretor da Hamburg Süd acredita que é necessária a união de esforços para atingir o objetivo maior - o atendimento à demanda."O foco da nossa discussão é a maximização do uso da infraestrutura existente.Temos que procurar medidas
a curto prazo para resolver problemas que estão acontecendo agora", afirmou.
Para o coordenador do Comus, José Cândido Sena, os dados apresentados ontem vão ao encontro das discussões realizadas pelo Comitê. "É ruim falarmos da ineficiência de um serviço, mas temos que falar nela para identificar problemas e soluções".
Segundo Sena, os terminais não podem ser "formadores de estoques". A tendência é que, com pátios lotados, o terminal perca eficiência. "Como trabalhar com um cenário de aumento nas importações e nas exportações, comos novos terminais só operando em 24 meses?", questionou o coordenador do Comitê, referindo-se aos novos terminais da Embraport e da Brasil Terminal Portuário, atualmente em construção e que, juntos, aumentarão em 50% a capacidade do Porto de Santos de operar contêineres.
Fonte: Jornal A Tribuna
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