quarta-feira, 27 de abril de 2011

Porto de Santos bate recorde trimestral de movimentação

De A Tribuna On-line

Créditos: Arquivo
Movimentação de contêineres subiu com importações

O Porto de Santos movimentou mais carga no primeiro trimestre deste ano do que no mesmo período do ano passado. Foram 20.241.501 de toneladas, o que representa um aumento de 0,2% sobre 2010, quando 20.209.113 de toneladas passaram pelos terminais santistas.

O balanço foi divulgado na manhã desta segunda-feira pela Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), administradora do complexo santista. Segundo a empresa, o total foi atingido graças às importações, ampliadas em 14,3% frente ao ano passado, somando 7.838.330 de toneladas. As exportações, por sua vez, caíram 7,1%, com um total de 12.403.171 de toneladas.

Utilizando como base os números apresentados, a Docas estimou para este ano uma movimentação total de 100 milhões de toneladas, considerando exportações e importações. Em 2010, o resultado foi de 96 milhões de toneladas.

Se mais cargas passaram por Santos, consequentemente mais navios aqui estiveram. Nos três primeiros meses do ano, 1.450 embarcações escalaram no cais santista, resultado 2,5% maior que o de 2010.

O movimento de passageiros também superou o do ano anterior. De janeiro a março, 325.807 pessoas passaram pelo Porto em navios de cruzeiro, 13,7% acima do registrado nesse período do ano passado.
Fonte: Jornal A Tribuna

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Ensino Profissionalizante

Escolas técnicas abrem inscrições de processo seletivo para 2º semestre



A partir da próxima sexta-feira, os interessados em uma vaga nos cursos técnicos oferecidos em instituições das nove cidades da Baixada Santista já poderão se inscrever no processo seletivo. O cadastro é realizado até o dia 20 de maio no site www.vestibulinhoetec.com.br. A taxa de inscrição custa R$ 25,00.

Na região são oferecidas 2.880 vagas, divididas em diversos cursos nas nove cidades. Santos concentra a maior parte delas, com 1.160 em três instituições: Aristóteles Ferreira e Escolástica Rosa, na Aparecida, e Zulmira Campos (Logística, Administração e Secretáriado).

No vestibular do 1º semestre, os cursos de Segurança do Trabalho e Administração, oferecidos na Etec Dona Escolástica Rosa, ficaram entre os 10 cursos mais concorridos em todo o Estado.

A maioria dos cursos tem 40 vagas para o período escolhido (manhã, tarde ou noite). A relação completa de vagas/período pode ser consultada no mesmo site de inscrição.

A divulgação dos locais onde serão realizados os exames acontece no dia 13 de junho. A prova será realizada no dia 19 de junho, um domingo, a partir das 13h30

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Compras Públicas

Dando continuidade a aula que ministramos esta semana sobre compras públicas abaixo estou postando um artigo que escrevi a algum tempo e serve como material de apoio a aula.

A especificação nas Compras Públicas

COMPRAS PÚBLICAS

Sempre que ocorre uma aquisição de um determinado produto no setor público, o que mais se escuta é que produto adquirido é de péssima qualidade, e a área requisitante culpa quem a comprou. Geralmente a desculpa do setor de suprimentos é a lei 8666/93, pois a própria manda comprar o produto pelo o menor preço, e quase sempre este é o que tem a menor ou nenhuma qualidade.
Segundo o Art. 45 parágrafo 1º inciso I da lei 8666/93 ,estipula o tipo de licitação de menor preço – “quando o critério de seleção da proposta mais vantajosa para a Administração determinar que será vencedor o licitante que apresentar a proposta de acordo com as especificações do edital ou convite e ofertar o menor preço”.
Mas será que o administrador público está mesmo de mãos atadas e nada pode fazer a respeito? Sinceramente, acredito que não, o que na maioria das vezes ocorre, é a falta de uma especificação mais detalhada do produto a ser adquirido, sim a especificação, pois quando o cliente interno emite uma solicitação de compra do material, em muitos casos, o comprador não conhece as particularidades do produto, sendo assim emite a ordem de compra em favor da empresa que der o menor preço.
Devido às restrições legais é vedada a indicação de marcas para se adquirir produtos através de licitações, porém nada impede que se aproveite à descrição do material desejado em seus mínimos detalhes, principalmente as especificações técnicas, pois se um dos concorrentes tentar “empurrar” um produto de baixa qualidade, o comprador poderá afastá-lo da disputa, com o argumento que o material oferecido não atende as especificações do estipulado, procedimento este legal, preservando a busca da qualidade sem ofender a legislação.
Portanto o que realmente está faltando nos processos de contratações do setor público é o treinamento do cliente interno, pois é de extrema importância que este saiba que o sucesso da contratação inicia-se na especificação do que realmente se quer adquirir.
Os órgãos públicos gastam milhares de reais anualmente em capacitação de servidores responsáveis pelos seus setores de suprimentos e esquecem o seu público interno, que não entendem nada da burocracia para se adquirir um determinado equipamento, e o jogo de colocar a culpa no outro, segue a todo vapor.
Os administradores públicos devem entender que se de um lado temos um fornecedor na outra ponta existe um cliente, ou seja, se o setor requisitante é o cliente o seu fornecedor será o setor de suprimentos, e sabemos através de vários ensinamentos que o foco será sempre a satisfação do cliente.
Portanto é muito fácil de resolver este verdadeiro embate que acontece diariamente dentro das repartições pública. Basta “ensinar” esse cliente interno a requisitar o que realmente quer comprar. Sanando-se essa pequena falha, com toda a certeza, os produtos adquiridos irão estar dentro da conformidade, atendendo assim as necessidades dos clientes e economizando o nosso querido dinheiro publico.
Posso garantir por experiência própria, que após o cliente interno conhecer toda a rotina de suprimentos na esfera publica, e como requisitar um determinado produto ou serviço, este alem de tornar-se um parceiro da compra ira com toda certeza ser um multiplicador da atividade de suprimentos.

Adm. Jose Ângelo Justo Alvarez

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Agricultura brasileira perde com custos logísticos

Os custos logísticos são o principal problema da agricultura brasileira em comparação com outros grandes produtores do continente. Segundo o economista Luiz Antônio Fayet, da CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), os produtores são eficientes, mas há uma discrepância "da porteira para fora".
Fayet disse que, segundo dados da Anec (Associação Nacional dos Exportadores de Cereais), a média de gastos com logística no Brasil, principalmente no transporte da produção até o porto, foi de US$ 84 por tonelada de soja em 2009. Nos Estados Unidos, o custo médio foi de US$ 21 e, na Argentina, de US$ 23.
"Se tivéssemos os custos dos Estados Unidos, os produtores poderiam ganhar cerca de R$ 6 a mais por saca", afirmou Fayet. Esse valor representa aproximadamente 15% do preço da saca em Mato Grosso, um dos estados produtores mais afetados pelos problemas logísticos do país. Em Rondonópolis, um dos municípios matogrossenses com maior produção, a saca de 60 quilos está sendo vendida por R$ 42.
Para solucionar o problema, segundo o presidente da Câmara de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, José Torres de Melo, é preciso resolver o "colapso dos portos brasileiros, que não têm condições de exportar a safra".
Ele disse que a prioridade devem ser os portos das regiões Norte e Nordeste. "Se conseguirmos exportar por lá, vamos desafogar o Sul e o Sudeste", afirmou. O problema é que a situação desses portos é ruim: "É chocante que no Porto de Belém a capacidade de exportação seja zero e que Itaqui [em São Luís, Maranhão] esteja desde 1992 da mesma forma".
Escoando pelos portos do Norte do país, os produtores de Mato Grosso, por exemplo, estado com a maior produção nacional de grãos, poderiam reduzir pela metade a necessidade de transporte terrestre.
Atualmente, a produção viaja cerca 2 mil quilômetros antes de ser embarcada nos navios graneleiros. Segundo Fayet, as regiões Sul e Sudeste produzem menos soja e milho do que consomem. Mesmo assim, os portos dessas regiões escoam mais de 80% da produção nacional.

Fonte: Folha.com

domingo, 17 de abril de 2011

Commodities já somam 69% das exportações brasileiras


 


A escalada de preços das matérias-primas no mercado internacional elevou a participação desses produtos nas exportações brasileiras para o maior nível em duas décadas. A fatia das commodities nas vendas externas atingiu 69,4% em 2010, ante 67,2% em 2009 e 51% em 2000, revela um estudo do banco Credit Suisse.

Apenas seis produtos - minério de ferro, petróleo, soja, açúcar, aço e celulose - responderam por 50% das exportações de US$ 201 9 bilhões em 2010. “É muito provável que o peso das commodities nas exportações brasileiras aumente neste ano, podendo chegar a 75%”, prevê o economista-chefe da instituição e responsável pelo estudo, Nilson Teixeira.

Para calcular a participação das matérias-primas nas exportações Teixeira considerou como commodities itens que passaram por algum tipo de processamento, como produtos siderúrgicos e açúcar por exemplo, e não apenas os produtos tidos como básicos nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Teixeira prevê que as commodities continuem avançando na pauta de exportações baseado na boa maré dos preços das matérias-primas no mercado externo. Entre outubro de 2010 e fevereiro deste ano, as cotações das commodities exportadas pelo País aumentaram 17,5%, enquanto os preços das exportações em geral subiram 9,5% no mesmo período, aponta o estudo. O aumento de preços explicou 30% do crescimento da receita de exportação de produtos básicos no ano passado.

Fonte: Jornal A Tribuna

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Cancelamento - Visita Técnica

Infelizmente fomos obrigados a cancelar a visita técnica agendada para amanhã dia 16/04, por falta de comunicação com alguns alunos em virtude dos problemas ocorridos na escola nesta semana.
Já entrei em contato com a operadora da visita e ficamos de reagendar uma nova data.
Aguardem novas surpresas.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Portos atingiram o limite em 2010, diz Antaq

O sistema portuário nacional está com sua capacidade instalada "praticamente saturada" e precisa de investimentos em ampliações urgentemente, disse ontem o diretor da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), Tiago Lima, durante o evento de comércio exterior Intermodal South America, que termina hoje em São Paulo. Dados da agência mostram que os portos nacionais movimentaram 833 milhões de toneladas em 2010, volume que, aposta, deve crescer 20% neste ano, numa projeção otimista.
 Apesar dos investimentos em curso, ele avalia que o cenário provável será de filas nos complexos de maior operação. Hoje, 91% da movimentação de cargas em tonelagem está concentrada nos dez maiores portos do país - principalmente Santos (SP), Rio Grande (RS), Itajaí (SC), Paranaguá (PR), portos do Rio de Janeiro, Vitória (ES), Itaqui (MA) e Suape (PE). No caso da movimentação de contêineres, cujo universo é mais concentrado, o impacto pode ser maior. No setor, 86% de contêineres são movimentados por portos públicos, operados pela iniciativa privada por meio de licitação, e apenas 14% por privativos (empreendimentos que não precisam ser licitados, por movimentarem apenas carga do empreendedor). Lima avalia haver projetos de ampliação em várias regiões, "alguns muito interessantes, tanto de arrendamentos quanto de portos privativos". Em âmbito de terminais privativos, são cerca de 14 em tramitação hoje na agência.
Concessões públicas

Segundo o ministro dos Portos, Leônidas Cristino, em relação a concessões públicas, o sistema também está recebendo investimentos. Ele destacou, além do porto de Manaus (cujo projeto final está para ser encaminhado à Antaq, a quem caberá fazer o edital de licitação), existem alguns projetos de arrendamentos. "Temos algumas coisas encaminhadas em Vila do Conde (PA), um porto de águas profundas em Vitória (ES), e o Porto Sul, na Bahia", disse.

De acordo com o ministro, o poder público planeja aportes em obras de infraestrutura avaliadas em R$ 4,8 bilhões nos próximos quatro anos dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Fora os investimentos da iniciativa privada. São quantidades expressivas que irão compensar as deficiências existentes hoje nos portos", afirmou

Fonte: Jornal "A Tribuna" 08/04

sábado, 9 de abril de 2011

Intermodalidade e Multimodalidade

Existe diferença entre Intermodalidade e Multimodalidade? Esta é uma pergunta interessante, porque ainda constatamos muita confusão entre os dois termos. As duas não são irmãs como muitos acreditam, sendo apenas primas, pois embora partam de uma mesma matriz, tomam caminhos diferenciados logo adiante. As duas significam transportes de cargas com mais de um modal. Isto quer dizer transportar uma mercadoria do ponto de origem até o ponto de entrega por modais diferentes. Então qual a diferença ? A intermodalidade significa a emissão de documentos de transportes independentes, um de cada transportador, cada um assumindo a responsabilidade pelo seu transporte. Na multimodalidade, ao contrário, existe a emissão de apenas um documento de transporte, emitido pelo OTM – Operador de Transporte Multimodal, de ponta a ponta. Quanto a responsabilidade da carga ela é do OTM, do ponto de partida até a entrega final ao destinatário.

Em 1993, na European Conference of Ministers of Transport, o conceito de Intermodalidade foi assim definido: Ö movimento de bens em uma única unidade de carregamento, que usa sucessivos modais de transporte sem manuseio dos bens na mudança de um modal para outro”. No livro americano Intermodal Freight Transportation (1995) a definição para transporte multimodal é a seguinte: “Transporte realizado por mais de um modal, caracterizando um servi;o porta-a-porta com uma série de operações de transbordo realizadas de forma eficiente e com a responsabilidade de um único prestador de serviços através de documento único. Para o transporte intermodal que utiliza contêiner, a carga permanece no mesmo contêiner por toda viagem”.

A lei no 9.611 de 19 fevereiro de 1998 dispõe sobre a prática do Operador de Transporte Multimodal (OTM). Esta lei define o transporte multimodal de cargas como aquele que, regido por um único contrato, utiliza duas ou mais modalidades de transporte, desde a origem até o destino, utilizando-se do OTM. A maior dificuldade desta lei se tornar uma realidade está ligada à questão fiscal e a questão da infra-estrutura. Com a implementação do uso de um único documento de transporte (Conhecimento de Transporte Multimodal), alguns estados, representados por suas Secretarias de Fazenda, argumentam que seriam prejudicados na arrecadação do ICMS. Para uma empresa brasileira ser credenciada como OTM, deve entrar com solicitação junto ao Ministério dos Transportes.

A Multimodalidade, como esta definida na legislação, ainda esbarra em questões infra-estruturais, tais como: eficiência dos portos, terminais para integração entre os modais A infra-estrutura do sistema de transportes no Brasil ainda deixa muito a desejar.

Os tipos de produtos predominantemente transportados por mais de um modal são commodities, como minério de ferro, grãos e cimento, todos caracterizados como produtos de baixo valor agregado. Portanto, para que estes produtos sejam competitivos é indispensável um sistema de transporte eficiente, pois o custo de transporte é uma parcela considerável do valor destes produtos.

Fonte: Artigos. www.cel.coppead.ufrj.br

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Condomínios Logísticos

Os condomínios logísticos estão deixando a puberdade para trás. De­­sen­volvidos no final da década de 90 no Brasil, eles amadureceram junto com a economia. Resistiram à crise de 2008. Ficaram mais lucrativos e ganharam itens de ecoeficiência. Nos últimos anos, cresceram - e em todo o País, com destaque para a região Sudeste e, mais recentemente, Nordeste. Só no Estado de São Paulo, o estoque disponível aumentou 21,6% em 2009, índice que deve ser batido em 2010 e em 2011, quando a área disponível vai ultrapassar a casa dos 600 mil m2, segundo indicadores da Herzog Imóveis, empresa que atua na comercialização e administração de galpões industriais. No mesmo período, a taxa de vacância desse tipo de empreendimento girou em torno dos 10%, o que mostra a forte demanda por essas construções. O tônico que alimenta essa expansão está em fatores já conhecidos da economia: o efeito renda e o efeito crédito, que aumentam o consumo e, consequentemente, as operações de armazenamento e distribuição de produtos. Para atender às demandas do mercado interno aquecido, empresas de diversos setores vêm buscando novos centros logísticos onde possam operar mais perto dos consumidores, com mais segurança e com divisão dos custos prediais - justamente o que propõem os condomínios. "Esse é um mercado pouco explorado. Com a carência de logística no Brasil, existe a tendência de novos empreendimentos para atenderem a todos os segmentos produtivos, do setor metalúrgico a fabricantes de iogurte a celulares", afirma Marino Mário da Silva, diretor comercial da Retha Imóveis.
Divulgacao: MRV/Log
Condomínio da MRV Log, em Contagem (MG). A empresa, braço da construtora MRV, investiu R$ 26 milhões na aquisição de terrenos no segundo trimestre de 2010.

Na década de 90, os principais inquilinos dos condomínios logísticos eram da área de logística e industrial. Hoje, é impossível definir perfis restritos. No Logical Center de Cotia (SP), administrado pela Retha, por exemplo, a vizinhança abriga uma fábrica de móveis corporativos de alto padrão, uma empresa que conserta caixas eletrônicos, outra que organiza e guarda documentos, e por aí vai. Todas com contrato de pelo menos três anos e valor de locação em torno dos R$ 19 a R$ 22 por metro quadrado. "Um galpão é mais rentável que um escritório comercial AAA na Avenida Paulista ou na Faria Lima. Ele tem a vantagem de não se desvalorizar fácil com o passar dos anos", garante Mário.

Rota dos Condomínios


Referências para projeto básicoAs dimensões e características abaixo mostram referências para um projeto básico de condomínio logístico competitivo, além de alguns itens que agregam valor ao empreendimento, segundo as empresas ouvidas pela reportagem.
Localização: fácil acesso pelas rodovias mais importantes
do País.
Área do terreno: a partir de 30 mil m2.
Área dos galpões: a partir de 1.000 m2; há empreendedores que apostam em módulos a partir de 700 m2.
Número de módulos: variável em função do total de inquilinos e suas necessidades.
Área administrativa: entre 10% e 15% do galpão.
Pé-direito: em geral, de 8 m a 12 m. Já se fala em 15 m a até 20 m.
Capacidade do piso: de alta resistência (a partir de 5t/m2.)
Itens comuns: sistema de segurança, serviços (manutenção, limpeza e jardinagem), pátio para manobra de caminhões, bolsões para estacionamento; restaurante, lanchonete e/ou cafeteria, vestiário e ambulatório. Diferencial: cabine primária de energia, oficina, posto de gasolina e boxes de serviços, como agência bancária, lotérica e lojas, de acordo com as necessidades locais.
Itens de segurança: condomínio cercado, alarme, portaria blindada e sala de segurança com monitoramento. Diferencial: sistema de eclusa para caminhões (gaiola) e lombada antifurto (piso dilacerador).
Itens de sustentabilidade: estação de tratamento de esgoto; reúso da água para banheiros e/ou irrigação, aproveitamento da luz do dia.
Diferencial: sistema de energia solar; área verde para manter a permeabilidade do solo e, principalmente, o certificado de Green Building.
Custo do condomínio: de R$ 1,5 a R$ 3,5/m2 por mês. Inclui segurança, manutenção, equipamentos e folha de pagamento. Não inclui IPTU (Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana).
Usuários mais frequentes: empresas de logística, serviços e indústrias leves em geral

Fonte: Revista Construção e Mercado

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Problemas Logísticos

'Nenhum porto consegue se manter imune aos problemas logísticos do País', disse Sérgio Aquino

De A Tribuna On-line


O presidente do Conselho de Autoridade Portuária (CAP), Sérgio Aquino, discutiu os problemas logísticos enfrentados pelo País e pelo Porto de Santos na manhã desta quarta-feira, durante a 17ª edição da Intermodal South America, na Capital. "Nenhum porto consegue se manter imune aos problemas logísticos do País", afirmou ele, que também está a frente da secretaria municipal de Assuntos Portuários e Marítimos.

Durante o evento, Aquino fez uma apresentação sobre as principais necessidade do complexo santista. A questão logística foi um dos temas destacados pela autoridade, que chegou a comparar o Brasil com outros países do Mundo. Segundo ele, os custos de logística nos Estados Unidos representa 8,5% do PIB, já no Brasil, o valor chega a 24%. "Temos sempre que nos comparar com quem sabe fazer, não com quem está atrás da gente", disse o secretário.

Aquino ressaltou ainda a necessidade de revisão da matriz de transporte brasileira, uma vez que o rodoviário ainda é preponderante na movimentação de mercadorias.

A Intermodal South America, que teve início nesta terça-feira, segue até esta quinta, no Transamérica Expo Center.
 
Fonte: Jornal A Tribuna 06/04/2011

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Energia Eólica no Nordeste Brasileiro

A Siemens vai fornecer 34 aerogeradores de 2,3 mW cada um para quatro novos parques eólicos a serem construídos no Nordeste pela ERSA – Energias Renováveis S.A. A Siemens contribuiu efetivamente com o cliente na otimização dos parques e na busca pelo melhor aproveitamento energético do empreendimento. Localizados no Rio Grande do Norte (RN), os empreendimentos – Costa Branca, Juremas, Macacos e Pedra Preta – vão ser responsáveis pela geração de 78,2 mW de energia limpa. O contrato acaba de ser foi assinado em Dezembro, sendo que a ERSA já possui licença de instalação para todos os projetos e planeja iniciar as obras as obras ainda neste semestre.
De acordo com Roberto Sahade, co-presidente da ERSA, os equipamentos da Siemens foram escolhidos por seu alto grau de tecnologia agregada e por serem adequados às condições de vento existentes no Brasil, e em particular, nos parques da ERSA localizados no Rio Grande do Norte. “A Siemens possui comprovado sucesso em aplicações off-shore e transportou este conhecimento para os equipamentos on-shore, como por exemplo confiabilidade do equipamento e a alta eficiência do aerogerador, graças ao design na construção exclusiva das pás”, afirmou Sahade.
A Siemens é líder global em energia eólica nas aplicações off-shore, e vem, ano a ano, aumentando sua participação de mercado também nas aplicações em terra (on-shore). Atualmente está entre os três maiores fabricantes do mercado, mas vem apresentando taxas de crescimento aceleradas perante seus competidores. Somente no exercício de 2009, a Siemens instalou mais de 2.100 megawatts com novas turbinas eólicas, aumentando sua base instalada para cerca de 11.000 megawatts.
De acordo com o diretor de energias renováveis da Siemens no Brasil, Eduardo Ângelo, a empresa trabalha com a expectativa de aumentar ainda mais sua participação no mercado brasileiro de eólicas. “Estamos em negociações adiantadas com outros clientes que também venceram os recentes leilões de energias renováveis no Brasil e acreditamos fechar novas encomendas muito brevemente”, afirma. “O Brasil entrou definitivamente no radar estratégico da Siemens e contribuirá efetivamente para aumento da participação da empresa no mercado de energias renováveis”.  
O mercado brasileiro apresenta enorme potencial para energia eólica. Até recentemente, as estimativas eram da ordem de 140.000 megawatts, com medições realizadas em torres de 50 metros de altura. Hoje, já há estudos sinalizando que, em ventos medidos a 100 metros de altura, este potencial poderá dobrar. O setor, que hoje tem mais de 900 megawatts de capacidade instalada no país, conta com um portfólio acima de 4 gigawatts em empreendimentos eólicos a ser instalados até 2013, resultado dos contratos fechados nos leilões de Dezembro de 2009 e Agosto de 2010.
A energia eólica faz parte do portfólio ambiental da Siemens. Em 2010, o faturamento em tecnologias ambientais atingiu 28 bilhões de euros, tornando a Siemens a maior fornecedora de tecnologias ambientais do mundo. No mesmo período, os produtos Siemens ajudaram os clientes da empresa a reduzirem suas emissões de dióxido de carbono (CO2) em 270 milhões de toneladas, o equivalente as emissões anuais de megacidades como Hong Kong, Londres, Nova York, Tóquio, Deli e Cingapura. Esse total também equivale ao dobro de CO2 emitido pelo estado de São Paulo no último levantamento feito pela Cetesb em 2005.
A Siemens Energy Sector é líder mundial de um completo portfólio de produtos, serviços e soluções para a geração, transmissão e distribuição de energia e para a extração, conversão e transporte de óleo e gás. No exercício fiscal de 2010 (terminado em 30 de setembro), o Setor de Geração de Energia apresentou um faturamento de aproximadamente €25,5 bilhões e recebeu novos pedidos que totalizam mais de €30,1 bilhões, declarando lucros superiores a €3,6 bilhões. Em 30 de setembro de 2010, o Setor de Geração de Energia apresentou uma força de trabalho superior a 88 mil funcionários. Para mais informações: www.siemens.com/energy