sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Expansão do Porto e do Pré-Sal estimula novos investimentos e projetos

O processo de expansão do Porto de Santos e do Pré-Sal tem demandado investimentos e novos projetos para a Baixada Santista. Alguns deles foram destacados pelos participantes da Mesa-redonda O crescimento do Porto de Santos, as oportunidades do pré-sal e suas consequências regionais" durante a nona edição do Santos Export.

Segundo o diretor -executivo da ABTL (Associação Brasileira de Terminais Líquidos), Carlos Alberto de Castro, serão investidos R$ 500 milhões para a área de tancagem dos terminais da Ilha Barnabé e da Alemoa. Entre os novos terminais previstos para o local estão a Embraport e a Brasil Terminal Portuário, que também terão áreas de granel líquido para operar. No ano passado, as instalações já localizadas nesses trechos movimentaram R$ 5 milhões de produtos.

O diretor-presidente da Praticagem de Santos, Fábio Melo Fontes, garantiu que o órgão está preparado para o futuro. "Temos capacidade instalada para 120 manobras por dia. Estamos modernizando o sistema de navegação, ampliando a sede e introduzindo uma divisão de batimetria. Nosso sistema de batimetria vai ser o mais moderno do Brasil", afirmou.

O gerente geral da Unidade de Operações de Exploração e Produção da Bacia de Santos, da Petrobras Participação, José Luiz Marcusso, ressaltou as demandas logísticas para o futuro. O destaque ficou para a base logística que será instalada no Guarujá, próximo a Base Aérea, que deverá ficar pronta até 2015. Outras duas serão instaladas em Itajaí (SC) e no Guarujá. "Precisamos de bases logísticas para suprir as plataformas", mencionou Marcusso, lembrando que estão previstos 1 milhão de barris até 2017. Há cinco anos atrás eram apenas cinco mil.
 
Fonte: Blog da Redação de A Tribuna Santos

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

FESTA - Recepção de novos alunos 2º Semestre 2011

Tudo junto e misturado

Como acontece todo semestre a festa de recepção dos novos alunos, transcorreu nesta quinta feira (11/08) com muita alegria, organização e integração entre todos os cursos.

Obrigado a todos que colaboraram na realização deste evento. PARABENS!!!

Abaixo alguns momentos da festa, aguardo mais fotos para publicação.

 Meninas do 3EL como sempre mandando bem...

 A produção estava MB

 Prof. Abelino e sua alunas

 A recepção não foi só para os novos alunos, novos professores também..

Que pose é esta José Alberto???


 O 3EL vai deixar saudades....

 Prof. Angelo e Profª Fátima

 Só sorrisos...

 Quebra geral...

 Elielton o amigo da escola, carol, adriana, zé e tales....
 Não entendi a cara do Elielton....


A cada ficou cheia...

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Transporte Hidroviário para Carbocloro em Cubatão

Empresa transportará sal em barcaças pelo Rio Cubatão entre a fábrica e navios aportados no Largo do Canéu, evitando a rodovia

A Cetesb concedeu licença de instalação para a Carbocloro transportar sal em barcaças pelo Rio Cubatão, desde o Largo do Canéu, que fica nas proximidades da região portuária de Santos, até a fábrica.

O primeiro passo da implantação desse sistema hidroviário de cargas na cidade começará com a construção de um píer de atracação, na margem esquerda do Rio Cubatão, em frente ao pátio de estocagem da empresa.

O sal é a matéria-prima usada para a fabricação de cloro-soda e derivados na Carbocloro em Cubatão. O projeto deverá ser concluído até o final de 2012, quando terá início o transporte hidroviário de cargas ao longo de 11 quilômetros dos rios Cubatão e Casqueiro.

A Carbocloro vai investir US$ 25 milhões no projeto. Segundo a assessoria de Comunicação da Cetesb, a Licença de Instalação (LI) foi concedida à Carbocloro noprocesso 13.682/2004 em julho.

Entre as 28 condicionantes ao prosseguimento da licença de instalação para a implantação da hidrovia pelos rios Casqueiro, Cascalho e Cubatão estão a necessidade de obter autorização da Marinha e da Codesp para a construção do cais fluvial na margem esquerda do Rio Cubatão e da estrutura de atracação de navios no Largo do Canéu.

“Haverá, por parte da Cetesb, o acompanhamento do cumprimento dessas exigências para que possa ser emitida a Licença de Operação, a última etapa do licenciamento”, informa a assessoria de imprensa da empresa.

Quando a hidrovia entrar em operação deixarão de ser feitas pelas vias Anchieta e Cônego Domenico Rangoni 60 mil viagens de caminhões por ano exigidas atualmente para o transporte desse sal.

O licenciamento de instalação é a penúltima etapa do início do empreendimento. A empresa obteve licença ambiental prévia em meados de 2009 e conseguiu acelerar a permissão ao fazer algumas alterações no projeto inicial.

A Carbocloro propôs a utilização de barcaças de menor porte em relação ao plano anterior, o que dispensará o aprofundamento do canal do rio, assoreado pelo arraste natural de areia de aluvião, que desce a Serra do Mar, durante as cheias de verão. Serão utilizadas barcaças com capacidade até 800 toneladas, em lugar das anteriormente projetadas para 1.500 toneladas de sal.

No primeiro projeto apresentado, haveria a necessidade de retirar 88 mil metros cúbicos de areia do leito do rio para permitir a navegação de barcaças de maior porte.

Segundo o engenheiro Teodoro Pavão, gerente de Saúde, Segurança e Meio Ambiente da Carbocloro, no Largo do Canéu, onde os navios ficarão atracados, serão colocados berços de transbordo das cargas.

fonte: Jornal A Tribuna Santos

sábado, 6 de agosto de 2011

Porto sem Papel abre nova era no cais santista

Começa a funcionar nesta segunda, no Porto de Santos, o Projeto Porto sem Papel (PSP), que visa eliminar a burocracia e reduzir em até 30% o tempo destinado para a liberação da atracação dos navios. Depois de meses de treinamentos e ajustes no sistema desenvolvido pelo Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), os formulários de papel serão definitivamente eliminados do complexo santista. Eles voltarão a aparecer apenas em situações consideradas emergenciais.
A implantação efetiva do projeto em Santos foi oficializada em portaria publicada pela Secretaria de Portos (SEP) em junho. Além disso, o ministro dos Portos, José Leônidas Cristino, esteve na sede da Codesp duas vezes para firmar a data e discutir os últimos detalhes do programa. O chefe da pasta federal pretendia acompanhar de perto, hoje, em visita a Docas, o início do funcionamento do PSP. Mas problemas de agenda levaram-no a cancelar a viagem.
Cristino será representado pelo presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, e pelo diretor do Departamento de Sistemas de Informação da Secretaria de Portos, Luís Claudio Montenegro.
O acompanhamento da implantação do Porto Sem Papel será feito na sala de situação da Docas, chamada de “sala de guerra”, que fica no térreo do prédio anexo ao da presidência, na Rua Rodrigues Alves, emSantos. Segundo a estatal, o espaço será utilizado para a demonstração do projeto.Futuramente, a área ficará destinada a atividades variadas, como video conferências. Os equipamentos que serão disponibilizados durante a apresentação do PSP não foram divulgados. No entanto, conforme apurou A Tribuna, até sexta-feira ainda não tinham sido totalmente instalados.
Os órgãos anuentes do Porto – Alfândega (Receita Federal), Polícia Federal (PF), Capitania dos Portos (Marinha), Vigilância Agropecuária (Ministério da Agricultura), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, do Ministério da Saúde) e Codesp – aguardam com ansiedade a implantação do PSP.
Isso porque,mais do que mudanças físicas, o projeto envolve alterações no dia a dia do Porto, na cultura daqueles que estão acostumados a receber e transmitir informações em centenas de folhas de papel diariamente. Com o PSP, a liberação dos navios será feita somente por um portal eletrônico concentrador de dados, onde o agente marítimo fornecerá as informações necessárias uma vez só, através do Documento Único Virtual (DUV).
Os órgãos anuentes apenas poderão voltar a utilizar o modelo antigo quando houver uma pane no sistema. Caberá então a Autoridade Portuária liberar a operação.
“As dúvidas que existem é o medo da mudança. Estamos mudando uma cultura e, no começo, todos ficam com receio. Só vamos enxergar problemas quando a coisa for obrigatória. Estamos entrando com todos os nossos esforços para que nada dê errado”, disse o diretor do Departamento de Sistemas de Informação Portuária, Luiz Claudio Montenegro, na semana passada, em
entrevista exclusiva a A Tribuna. Até então, o sistema estava disponível para treinamento de funcionários e alimentação de cadastro.
Esses últimos dias foram marcados apenas por ajustes, conforme informou o diretor-executivo da Federação Nacional das Agências de Navegação Marítima (Fenamar), André Zanin. Ele afirmou que os instantes finais estavam sendo aproveitados para ajustar a ferramenta criada pela Fenamar — para o preenchimento de dados—ao sistema desenvolvido pelo Serpro e vice-versa. “A categoria está ansiosa e estamos fazendo uma força tarefa pois é uma mudança grande de comportamento”, destacou.
No caso dos órgão intervenientes, a cerca de um mês do início do PSP, eles já se mostravam preparados para começar a trabalhar via web. O receio era apenas em relação aos planos de contingência, já esclarecidos.
Eficiência
De acordo com a gerente do projeto, Lisley Paulela, o PSP visa reduzir o tempo da estadia das embarcações nos portos do país. "Cada navio parado custa cerca de 50 mil dólares por dia. Nesse sentido, o PSP contribuirá para a diminuição do custo Brasil", explicou.
Para Montenegro, o projeto vai permitir mais transparência nas operações dos portos brasileiros. Os próximos a ganharem o PSP serão os complexos do Rio de Janeiro, no próximo dia 15, e Vitória (ES), em 10 de setembro. “Vamos ter transparência de tudo o que acontece no Porto, onde estão os gargalos, quais as dificuldades que cada autoridade tem para dar as autorizações, se todas as informações transmitidas pelos órgãos e agências são necessárias. A ideia é fazer uma avaliação completa”,afirmou.

Fonte: A Tribuna Santos

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Visita Técnica a MOVMAT 2011

Fotos da Visita Técnica - Feira Mov Mat - 03/08/2011
 Chegada ao evento

 Parada para reabastecimento

 Fizeram a alegria do chinês

Operadora Gigi Avatar

 Robozinho fez sucesso

Final da Feira - pela cara todos gostaram...

Logística no Transporte de Carga

Logística reduz custos e melhora produtividade no transporte de cargas



Créditos: Divulgação

Muitos empresários do setor rodoviário de cargas já enfrentaram este dilema: como aumentar os lucros da empresa, melhorar a produtividade dos caminhões, mas sem alterar os preços e perder competitividade? Na última sexta-feira, o pós-doutor em transporte, Douglas Tacla, trouxe a resposta aos participantes de uma palestra na 13ª Transpo-Sul.

Vice-presidente para a América Latina de uma multinacional em logística de transportes, Tacla mostrou que a solução é reduzir custos nas atividades das empresas. Segundo ele, é possível lucrar até 20% a mais com a melhoria da produtividade e com um planejamento eficiente das rotas dos caminhões, a partir da diminuição dos pontos de entrega.

Ele afirmou que para buscar essa diminuição de custos existem problemas que precisam ser resolvidos. Entre eles, por exemplo, a falta de colaboração entre embarcadores e transportadores, estradas ruins, planejamento deficitário de compras e vendas, além da perda de tempo em congestionamentos e filas para carga e descarga.

“A alteração de preços, sem aumento de produtividade, não é sustentável. Isso pode prejudicar empresas tradicionais do mercado e deixá-las à beira de um colapso”, destacou Tacla. Segundo o especialista, essa melhoria em logística é o caminho para que os empresários não se preocupem mais com os preços dos serviços oferecidos aos clientes.
Eficiência
Para mostrar que a redução de custos é eficiente, ele apresentou alguns casos concretos. Um deles foi o de uma rede de supermercados da Região Centro-Oeste. A empresa utilizava um número elevado de caminhões para transportar cargas de São Paulo a Brasília.

Com logística e planejamento, eles aumentaram a carga por veículo e diminuíram o número de paradas. O resultado foi a redução de 86% no número de caminhões utilizados: de 262 para 36. Não houve necessidade de diminuir os preços para deixar a empresa competitiva ou aumentá-los para compensar algum prejuízo.

Fonte: Confederação Nacional dos Transportes (CNT)